O prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (DEM), disse nesta manhã que 150 casas do bairro Ponte Grande “ainda estão sob os efeitos do transbordamento do Rio Tietê”. A afirmação foi feita em entrevista à jornalista Marilei Schiavi, da Rádio Metropolitana. O nível do rio chegou a atingir 4,2 metros, sendo que o normal é de 1,5 metro. É a segunda enchente na região em menos de 20 dias.
Outra centena de residências no Mogilar, bairro vizinho, enfrenta situação semelhante. Havia 14 anos que os moradores não sofriam com alagamentos provocados com a cheia do Tietê, que corta esses bairros.
A forte chuva que cobriu a cidade na tarde de ontem deixou 30 pessoas desalojadas na Favela do Cisne. Dez são crianças. Entre 14 e 16 horas, choveu o equivalente a 70 milímetros cúbicos de água. “Isso é mais que a chuva que tivemos no dia 7 de janeiro, quando choveu 58 milímetros cúbicos”, comparou.
O democrata lembrou que tem sido diária a incidência de chuvas na Grande São Paulo desde o dia 23 dezembro. “Nunca choveu tanto como agora. Trabalhamos com números acima da normalidade. Esse é um problema de descontrole total das águas”.
Ele comentou que o desassoreamento do Tietê minimizaria os efeitos dos temporais e afirmou ainda que Jundiapeba teria se transformado em um Jardim Pantanal, bairro da capital atingido por enchentes, não fosse o desassoreamento feito no final de 2009 no Rio Jundiaí, onde foram gastos R$ 2,5 milhões.
Apoio
Os 30 desalojados do Cisne estão desde ontem no Tiro de Guerra. Segundo o prefeito, o Ginásio Municipal também está pronto para receber eventuais vítimas das chuvas. “Estamos preparados para enfrentar as dificuldades, dando toda assistência aos moradores desabrigados”. Roupas, colchões e alimentos também foram distribuídos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário