quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dunga e a sombra de Lazaroni
O técnico Dunga comprou uma briga das grandes com a imprensa brasileira. Nem tanto pelos nomes deixados de fora – Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Vitor, Neymar e Ganso – ou pelos que foram surpresa na convocação – Grafite, Kléberson e Doni –, o que inicialmente não agradou boa parte dos jornalistas – e torcedores - que cobrem a seleção brasileira. Mas, sobretudo, pela ex-clu-si-ví-ssi-ma, ao vivo, ontem para o Jornal Nacional – para quem não sabe, Dunga só fala com jornalistas em entrevistas coletivas. E ponto.
Aliás, a entrevista não acrescentou nada. Com perguntas mornas, serviu apenas para lustrar o ex-capitão da seleção.
Se o Brasil se der bem na Copa, ótimo. Do contrário, segura... porque o chumbo será grosso. Como disse ontem William Wack, âncora do Jornal da Globo, o técnico será chamado de “burro”. E já teve quem até evocou - e depois exorcizou - o fantasma de Sebastião Lazaroni. Xô, cuzaruim!
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