sábado, 29 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
20 minutos com Toquinho em dois mil caracteres
Toquinho sabe como manter o domínio da situação. No corre-corre, ele ainda acha tempo -e calma- para uma última conversa particular ao celular enquanto definia detalhes do show com produtores e o maestro Marcelo Jardim, da Orquestra Sinfônica de Mogi, que em seguida o acompanharia pela primeira vez em palco com os Canarinhos do Itapety. Um espetáculo à parte.
Atendeu fãs, deu autógrafo e conversou com jornalistas: “Se aquilo que você faz te deixa tenso, estressado, é melhor procurar outra coisa”, disse. Bastou estender-lhe a mão para ser correspondido, com sorriso no rosto. Foi assim comigo. E com todos os que o orbitavam. Ninguém passou despercebido. Os seguranças acompanhavam à distância, despreocupados.
Em seu universo, as coisas parecem acontecer naturalmente. Toquinho não esconde o gosto pelo improviso, sem abrir mão do planejamento. Na noite anterior ao show, um único ensaio com seus colaboradores mogianos. O suficiente. Entre eles, a cantora Aline Chiaradia. Minutos antes de entrar em cena, ela soltou: “Ainda falta acertar algumas marcações de voz, mas ele [Toquinho] me disse para deixar acontecer, que vai rolar numa boa”.
Entre o camarim e o palco, 20 metros de corredor. O ginásio explode. Toquinho em cena. Atrás do violão, ele é mais que rei. Generoso, faz questão de dividir toda a glória com um coro de 300 crianças, a maioria iniciante na música. Mas cantar com o mestre fez todos se sentirem poderosos. Donos do próprio nariz.
De volta à redação, dois mil caracteres para reportar a emoção em uma notícia de jornal. Dá não.
Foto: Jonny Ueda
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Qualquer coincidência é mera semelhança
O primeiro (à esq.) surgiu da obrigação de produzir um livro-reportagem no último ano da faculdade, em 2000, na Universidade de Taubaté. Trata da abordagem na imprensa valeparaibana às 96 famílias do MST assentadas em Tremembé (SP), em fevereiro de 1995, na Fazenda Conquista, a primeira área no Estado de São Paulo destinada à reforma agrária no governo Fernando Henrique. Não chegou a ser publicado – com exceção de um breve resumo na Revista IMPRENSA (Edição 204) em agosto de 2005.
O segundo dispensa apresentações. A obra do mestre Moacyr Scliar acaba de ser lançada pela Agir. Reúne crônicas a partir de notícias de jornal. Confesso ter ficado bastante satisfeito com a escolha do título. Explico: na época da faculdade dois professores – a quem nutro profundo respeito – fizeram críticas sem nenhum fundamento e aparentemente preconceituosas. Disseram, entre outros, que era um tanto “ácido” etc. Na época, não gostei nada por acreditar que a ideia parecia ser boa. Hoje, revendo tudo isto, penso que eles tinham razão – e eu também. Na verdade, trata-se de um título ácido e pegajoso. Alguém discorda?
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Extra, extra, extra...
Ficamos ombro a ombro com alguns barões da blogosfera. Entre eles, o Blog da Dilma, o Blog do Jefferson, o Cloaca News etc. Chegar aqui, aos cinco meses de existência, foi uma surpresa incrível. Inesperado. O que vier pela frente, agora, é lucro...
Obrigado pela colaboração de todos! E vamos em frente...
sábado, 22 de agosto de 2009
Pirataria da China e o Beto Carrero du Soleil
Considerando as peculiaridades, o número da barra é o mesmo de “Alegría”, do Cirque du Soleil, e se chama Russian Bars (acima). Teve até o salto duplo...
Teve outro momento de acrobacias com cordas e chapéus... nessa hora confesso que bateu medo. Achei que o Beto Carrero ia reaparecer, do além, montado naquele cavalo branco. Baita susto! Ah! teve também uma dancinha meio Carmen Miranda, meio Piratas do Caribe, meio sei lá o quê...
Pior mesmo foi não ver nada peculiarmente chinês. A trilha sonora, algumas coreografias e até a única bandeira em cena (era azul e não vermelha) pouco ou nada lembravam a terra da Grande Muralha. Deveria ter desconfiado desse papo de piratas da China... Não fossem os olhos puxados, acreditaria tratar-se de produto made in Paraguai.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Sorte e vida de repórter
Não bastasse ter sido o primeiro repórter a chegar ao local onde Mariguella fora morto, em 4 de novembro de 1969, aquela seria a primeira vez que ele saía para fazer reportagem em São Paulo, depois de uma temporada na sucursal carioca do Jornal do Brasil. Mais: era redator e se ocupava exclusivamente de tarefas dentro da redação.
Achou pouco? Na época, Mayrink trabalhava na editoria Internacional.
Acima, reprodução tabajara de foto feita por Rolando de Freitas na redação de O Estado de S.Paulo e publicada no livro "Vida de Repórter" (Geração Editorial, 2002), do próprio Mayrink.
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Da série Títulos do Além (2)
Esse é do pessoal do Baguete.com, lá de Porto Alegre. Clique aqui para entender mais esse mistério do mundo da notícia...