Passados 14 anos da última apresentação do Governofobia, Quique Brown, ativista cultural, integrante do Leptospirose (ouça mais) e empresário da música, sugeriu na terça (29/09) colocar a banda no palco mais uma vez. O convite já tem data e local definidos: será no próximo Cardápio Underground, em outubro de 2010, em Bragança Paulista (SP). Tempo suficiente para reunir o pessoal -espalhado entre Santa Catarina e São Paulo- para um ensaio prévio, relembrar alguns acordes.
Brown idealiza e organiza o evento desde 2003. O CU conquistou reconhecimento na cena independente e se tornou espaço concorrido, onde o rock se reencontra com algumas de nossas utopias. Deu tão certo que entrou para o calendário cultural da cidade. Confira programação 2009.
Já o Governofobia tocou pela última vez em 1995, na Difusão da Cultura Punk, em Bragança, lugar onde a maioria nasceu e cresceu. O evento reuniu anarquistas e duas dezenas de bandas vindas de várias partes do País. Os mais “calminhos” vieram de carona de João Pessoa até São Paulo. Caíram na estrada um mês antes para chegar a tempo. Conseguiram... Tocaram, comeram, beberam, dormiram e arrecadaram uma graninha para o cigarro e para as passagens de volta.
Dois dias de diversão libertária para um jovem de 16 anos.
Já o Governofobia tocou pela última vez em 1995, na Difusão da Cultura Punk, em Bragança, lugar onde a maioria nasceu e cresceu. O evento reuniu anarquistas e duas dezenas de bandas vindas de várias partes do País. Os mais “calminhos” vieram de carona de João Pessoa até São Paulo. Caíram na estrada um mês antes para chegar a tempo. Conseguiram... Tocaram, comeram, beberam, dormiram e arrecadaram uma graninha para o cigarro e para as passagens de volta.
Dois dias de diversão libertária para um jovem de 16 anos.
Fiquei tão entusiasmado revendo essa história que decidi procurar no Google -mesmo sabendo que jamais havíamos jogado qualquer coisa sobre a banda na internet. E não é que encontrei. O texto é de Thiago Capodeferro.
A começar pela nossa primeira demo (em fita K-7) intitulada "Terceiro Mundo", gravações caseiras de alguns ensaios e um vídeo amador produzido durante a Difusão, deixamos poucos registros do período. Quase nada foi escrito, a não ser o Garganta zine, editado por Max (guitarra/vocal), e as três edições do Contra-Informação (acima), minhas primeiras lições no Jornalismo.
No próximo final de semana vou encontrar o Bibo (bateria), em Bragança. Ele prometeu separar algumas coisas que irão ajudar a ilustrar melhor essa história. Há futuro!
No próximo final de semana vou encontrar o Bibo (bateria), em Bragança. Ele prometeu separar algumas coisas que irão ajudar a ilustrar melhor essa história. Há futuro!
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