segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um olho no peixe, outro no gato


Bombardeado nas últimas duas semanas por notícias e opiniões precoces - especialmente em jornais do Alto Tietê - que endeusavam o “Minha Casa, Minha Vida”, uma nova informação me deixou ainda mais inquieto neste domingo (3/05).

Segundo o Estadão, o procurador de Guarulhos, Matheus Baraldi Magnani, reúne seis projetos problemáticos de conjuntos habitacionais em Guarulhos, na Grande São Paulo, Mogi das Cruzes e Poá, no Alto Tietê. Casos de desperdício de dinheiro público a partir do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) – o antecessor do “Minha Casa”.

Em Mogi, por exemplo, foram lançados os projetos Mogi Moderno, Jardim Santa Teresa 1 e 2 e Costa do Sul. Este último começou a ser executado pela construtora Cálio & Rossi, que faliu antes de terminar a obra. O empreendimento parou até que a Caixa contratasse a Cormaf Construções, que abandonou o trabalho "após receber recursos públicos", segundo ação do MP. Nos outros três casos, a empresa contratada, a Construmeg, também quebrou. Os gastos com os condomínios do Jardim Santa Teresa e o Mogi Moderno (R$ 11,2 milhões iniciais), informa o jornal, aumentaram quase R$ 3 milhões.

De volta ao "Minha Casa", as inscrições continuam abertas no Alto Tietê e em várias partes do País. O assunto não sai da pauta.

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